Nas finais da Taça Coca-Cola, os finalistas das 10 Etapas foram distribuidos por grupos de 3 equipas. Ficámos no grupo Y, constituído pelas vencedoras da etapa do Porto e de Braga. Anteviam-se jogos complicados. No entanto, antes do início da fase de grupos, a equipa de Braga (Poder Oculto) acabou por ser desclacificada por utilização indevida de jogadoras. Assim, sendo necessário o apuramento de 1º e 2º classificado, defrontámos por duas vezes a equipa proveniente da etapa do Porto.
No 1º jogo empatámos a zero, com um ambiente hostil e com pressão psicológica por parte das adversárias, que se iniciou desde a primeira jogada, com palavras ofensivas e inapropriadas para qualquer competição desportiva saudável. Fizemos um bom jogo, anulámos as acções adversárias e aumentámos o seu nervosismo. Registaram-se algumas jogadas bem durinhas. No jogo propriamente dito, foram nossas as duas melhores oportunidades, onde mais uma vez, a 1 metro ou 2 da baliza não conseguimos finalizar com êxito.
No 2º jogo, ficámos condicionados após a Andreia se lesionar numa jogada dentro da área adversária, onde mais uma vez entraram com tudo. A arbitragem revelou-se passiva em alguns momentos cruciais. Mas sem receio, com garra e combatividade, demonstrámos ao adversário que, citando a Adriana Baguinho, "falam mais do que jogam". Após novo empate, seguiram-se as grandes penalidades, onde conseguimos levar a melhor.
Assim, partimos para os 1/4 final em 1º lugar do grupo. Ironia do destino o 2º classificado do grupo Z foi o Centro de Estudo de Fátima. Foi a terceira vez que defrontámos esta equipa, que acabou por ser a vencedora do torneio. Perdemos por 1 a 0, através de um pontapé de canto. Mais uma vez fica a sensação de que estaria ao nosso alcance, uma vez que em jogo corrido anulámos bem as acções adversárias.
Mas o Futebol é mesmo assim e o 2º classificado do nosso grupo acabou por eliminar o 1º classificado do grupo Z, equipa vencedora da Etapa de Lisboa, que havia ganho ao Centro de Estudos de Fátima por 3 a 0.
15 minutos são escassos para se demonstrar o real valor de uma equipa e mais do que os resultados, a participação foi bastante positiva, mas sobretudo produtiva. No último jogo que realizámos observei algumas evoluções individuais na abordagem de cada lance, fruto da experiência competitiva que o torneio nos porporcionou.
Dia 10 segue-se o 1º Torneio Feminino, onde vamos defrontar o 1º Dezembro e o Arsenal 72, equipas que irão participar também no Lisboa Cup.
O Treinador,
Ricardo Lopes
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