9.ª jornada (T. Complementar): Brejos de Azeitão, 30 de Abril de 2011
Após a participação no nosso Torneio da Páscoa voltámos ao Torneio Complementar para a disputa dos três últimos jogos oficiais da época. Estiveram presentes neste nono jogo os 11 jogadores disponíveis: André Teixeira, Diogo, Frederico, Georgiy, Jorge, Marcelo, Nelson, Rafael, Rodrigo, Ruben e Sérgio.
Desta vez já jogámos no novo e ótimo relvado sintético do CCDBA, ao contrário do último jogo no “velho” pelado. Foi um jogo bastante bem disputado, equilibrado, com oportunidades de golo para ambas as equipas. Considerando que já conhecíamos as principais caraterísticas da equipa adversária adotámos um sistema tático diferente do habitual – GR-1-1-3-1 – de modo a evitar situações de 1 x 1 contra o poderoso avançado adversário e a apostarmos nos ataques rápidos e contra-ataques. Do ponto de vista defensivo estivemos razoáveis concedendo algum espaço aos atacantes adversários, designadamente nos corredores laterais onde, por vezes, estivemos em inferioridade numérica. Em termos ofensivos estivemos bem melhor com boas transições e bonitas jogadas, culminadas com 11 remates, um dos quais ao poste, mas pecámos na finalização e não marcámos qualquer golo. O 2 a 0 ao intervalo não refletia o que se estava a passar no campo.
No início da segunda parte consentimos alguma superioridade à equipa adversária mas por pouco tempo, apesar de termos sofrido (oferecido) o terceiro golo nos primeiros 10 minutos. Reequilibrámos o jogo e, por força de termos dado mais profundidade ao ataque com a colocação do nosso avançado no terço ofensivo, conseguimos chegar mais vezes mais perto da área adversária. Marcámos aos 43 e aos 49 minutos e reacreditámos que poderíamos vencer. Esforçámo-nos bastante para obtermos mais golos mas já não foi possível. Só rematámos por 5 ocasiões neste período.
Em resumo pode-se dizer que qualquer das equipas poderia ter vencido e que foi determinante a nossa falta de eficácia na primeira parte. A equipa ajustou-se bem à alteração tática registada o que é revelador da maturidade da maioria dos jogadores. Realizámos ótimas transições ofensivas e defendemos bem as situações de 1 x 1.
Avaliação colectiva: Rendimento técnico-táctico: 3,5 (1-5); Rendimento físico: 4,1 (1-5); Disciplina e Espírito Desportivo: 8 (1-10); Média da equipa: 15,5; Melhor jogador: Ruben.
O próximo jogo será no dia 7 de Maio, às 9h30, em Palmela com o Areias.O Treinador: Eduardo Pereira
No segundo encontro, com a equipa da Quinta do Pinheiro, só em alguns contra-ataques conseguimos chegar algumas vezes com perigo próximo da área adversária. Só a espaços tivemos capacidade para nos superiorizarmos à equipa adversária pelo que o resultado foi justo.
No último jogo, para apuramento dos quinto e sexto lugares, a clara superioridade do Monte da Caparica e a enorme fadiga registada nos nossos jogadores levaram a um resultado bastante desnivelado. Lamentavelmente não conseguimos demonstrar a qualidade do nosso futebol neste jogo mas a equipa saiu de cabeça levantada.
Em resumo, começámos bem mas fomos decaindo com o decorrer dos jogos. Só no primeiro jogo demonstrámos poder ganhar. Um agradecimento especial aos nossos colegas dos Infantis B, pela sua participação, boa integração e ótima prestação com a nossa equipa.
Sabiamos que o ponto forte da equipa do Olímpico são as transições defesa-ataque, sendo muito perigosos a aproveitar os espaços nas costas da equipa adversária, pelo que tinhamos que ter um bom posicionamento para não sermos surpreendidos. Depois de uns primeiros minutos em que não conseguimos ter muita posse de bola conseguimos melhorar este aspecto, equilibrando o jogo e não permitindo jogadas de perigo para a nossa baliza. A partir dos 15 minutos o jogo começou a ficar mais “partido”, com mais espaço para jogar e aos 18’ acabamos por permitir que o Olímpico numa jogada de contra-ataque fizesse o 1x0. Reagimos bem e no minuto seguinte acabámos por conquistar uma grande penalidade. Não conseguimos marcar e pior ainda acabámos por sofrer o 2x0 aos 20’. 
A 2.ª parte foi mais complicada, houve muito mais espaço para jogar, com a equipa em posse de bola a conseguir a maioria das vezes estar em superioridade numérica. Devido ao cansaço fomos rodando os jogadores e estes tiveram que jogar em várias posições o que se refletiu negativamente em termos de posicionamento, especialmente quando perdiamos a bola. Acabámos por ser penalizados pelos erros cometidos e sofremos 3 golos em 4 minutos (31’, 32’ e 35’) e o 6.º golo aos 45’, enquanto em termos ofensivos não conseguimos aproveitar as situções em superioridade numérica. 
Mais uma vez chegamos ao fim do jogo com a sensação que o resultado é demasido pesado para o que se passou durante o jogo, no entanto, temos que dar os parabéns à equipa adversária por aproveitar os nosso erros e devemos trabalhar quer para reduzir os erros cometidos quer para aproveitar melhor os erros contrários. 
Chegámos a este jogo numa situação muito complicada. Devido a férias, lesões e doenças tinhamos apenas 9 jogadores disponiveis para serem convocados. Para complicar ainda mais a situação, depois de já ter passado mal a noite, o Nuno (único GR disponível) sentiu-se indisposto durante o aquecimento e não pode jogar. Deste modo para além de termos apenas 8 jogadores tivemos de improvisar um guarda redes à última da hora. O Daniel ofereceu-se para ir à baliza e esteve simplesmente impecável, para ele o meu obrigado e os parabéns quer pela atitude quer pelo desempenho. 
Entrámos algo receosos no jogo e sem conseguir manter a posse de bola, fazendo com que os primeiros minutos fossem jogados no nosso meio campo. Apesar disto, não permitimos lances de perigo para a nossa baliza mas em dois minutos (4’ e 6’) cometemos dois erros e fomos penalizados com 2 golos. Aos poucos fomos conseguindo equilibrar o jogo e este passou a ser muito disputado no meio campo. Aos 19’ conseguimos marcar (Sérgio) em resultado de uma boa jogada, depois de uma boa iniciativa do David. Este golo colocou justiça no resultado e refletia o equilibrio com que o jogo decorria, no entanto no minuto seguinte acabámos por sofrer o 3.º golo. 
Entrámos para a 2.ª parte alertados para a necessidade de não voltar a cometer os erros cometidos durante a primeira parte, no entanto se em termos ofensivos melhorámos bastante defensivamente não estivemos tão bem. O jogo foi muito aberto, jogado em todo o campo e com muitas situações de golo nas duas balizas, sendo a grande diferença entre as duas equipas o aproveitamento dessas situações. Conseguimos chegar com frequência à área adversária mas pecámos no último passe e no tempo que demorávamos a rematar. Por 3 vezes aparecemos 1x1 com o guarda redes adversário mas não conseguimos marcar. Apesar dos alertas iludimo-nos com o querer marcar, alguns jogadores subiam no terreno mais do que o que deviam e ficámos muitas vezes descompensados defensivamente, permitindo que os adversários chegassem em superioridade numérica junto da nossa área e rematassem. Para além disso fomos pouco agressivos dentro da área, não ajudando convenientemente o Daniel, permitindo que os adversários fizessem golo ao 2.º ou 3.º remate. O resultado foi-se assim avolumando (3 golos nos últimos 2 minutos) e apesar de não colocar em causa a justiça da vitória adversária, a diferença no marcador foi demasiado pesada não refletindo o equilibrio com que o jogo decorreu. 
Apesar do pelado duro que originava demasiados ressaltos da bola a nossa equipa foi conseguindo ultrapassar bem esta dificuldade à medida que o jogo foi decorrendo. A nossa estrutura tática habitual – GR-1-3-2 voltou a ser utilizada durante todo o jogo com marcação individual em todo o campo. Esta estratégia arriscada propositada visa treinar os jogadores para situações difíceis, sobretudo em termos defensivos, o que obriga a adequadas leituras da evolução do jogo para evitar desequilíbrios e inferioridades numéricas no setor defensivo. Em termos ofensivos a equipa criou várias situações de igualdade numérica no terço ofensivo em que duas delas vieram a originar os dois únicos golos neste período. Dos restantes 5 remates realizados só um foi à baliza.
Na segunda parte consentimos, inicialmente, algum domínio do jogo pela equipa adversária por não conseguirmos ser superiores no meio-campo. Só após algum tempo nos conseguimos soltar mais para o ataque vindo a obter o terceiro golo aos 39 minutos. Todavia, uma boa reação do Pegões levou à obtenção do seu golo, de dois remates à barra e de um penalti desperdiçado o que colocou o marcador numa grande incerteza. Todavia nos últimos 5 minutos voltámos a concretizar e a desperdiçar três flagrantes ocasiões de golo de um total de 6 remates nesta segunda parte, um dos quais ao poste.
Em resumo, vitória justa da melhor equipa em campo. Realizámos algumas boas transições ofensivas e a equipa esteve equilibrada defensivamente – o nosso guarda-redes não teve muito trabalho. A circulação da bola foi dificultada pelas condições do campo e a eficácia na finalização esteve abaixo do desejável. Algumas situações de igualdade numérica de 1 x 1 e 2 x 2 no setor defensivo foram bem defendidas.
Avaliação colectiva: Rendimento técnico-táctico: 3,5 (1-5); Rendimento físico: 3,9 (1-5); Disciplina e Espírito Desportivo: 8 (1-10); Média da equipa: 15,4; Melhor jogador: Tiago.
Na próxima semana a equipa estará de férias; todavia, cinco dos jogadores irão integrar a equipa de Iniciados B durante os próximos três treinos e no jogo do dia 17 (já amanhã também 4 destes irão participar no jogo dos Iniciados B). Os treinos retormar-se-ão no dia 18 de Abril para preparar a participação no Torneio da Páscoa cujos jogos se realizarão na tarde do dia 23 de Abril.
Participaram neste jogo os seguintes 11 jogadores: André Teixeira, Bernardo, Frederico, Jorge, Marcelo, Nelson, Rafael, Rodrigo, Ruben, Sérgio e Tiago.
Apesar de se tratar da equipa B do clube adversário não se esperavam quaisquer facilidades como se referiu na palestra. Na primeira parte a equipa esteve, genericamente, bem correspondendo ao que se solicitou: mais tempo de posse de bola e melhor circulação pelos três corredores e setores do campo. Criámos bastantes situações de finalização mas só conseguimos concretizar por uma vez, na sequência de um (dos quatro) pontapé de canto, apesar de termos realizado mais 16 remates – um dos quais ao poste e 8 defendidos pelo guarda-redes adversário.
Na segunda parte o Pinhalnovense passou a defender mais à frente e a pressionar-nos próximo da nossa grande área o que nos criou dificuldades nas saídas com bola do setor defensivo. Nos primeiros 15 minutos consentimos três golos (num livre direto e em duas recargas a bolas largadas para a frente) o que originou algum “abalo” na equipa e, particularmente, em alguns jogadores que, na ânsia de pretenderem recuperar o marcador, se “esqueceram” que o futebol é um jogo coletivo e que só em conjunto se ultrapassam as dificuldades. Gerou-se alguma ansiedade e pressa de resolver as jogadas o que nos prejudicou. Estivemos, ainda, perto de concretizar por várias vezes mas ou o guarda-redes se opôs com qualidade, ou a trave por uma vez ou os nossos remates eram intercetados (13 nestes segundos 30 minutos) pelo que não conseguimos marcar qualquer golo na segunda parte. 
Em conclusão aceita-se a vitória do Pinhalnovense pela maior eficácia na finalização e por 15 minutos bastante bons que suplantaram alguma (ligeira) supremacia da nossa equipa nos restantes 45. A falta de eficácia na finalização (em todo o jogo), as transições ofensivas e alguma falta de agressividade sobre o adversário portador da bola no segundo tempo foram os aspetos menos positivos na nossa exibição. É, também, necessário proteger mais e melhor o nosso guarda-redes após remates à baliza. Em próximos jogos em que estejamos a perder deveremos melhorar o controlo da ansiedade e reforçar o jogo em equipa – combate aos excessos de individualismo.
Avaliação colectiva: Rendimento técnico-táctico: 3,6 (1-5); Rendimento físico: 3,7 (1-5); Disciplina e Espírito Desportivo: 8 (1-10); Média da equipa: 15,4; Melhor jogador: Nenhum nomeado. 
O Treinador: Eduardo Pereira