13 de novembro de 2008

Escolas A: Palmelense FC 1-4 Idolos da Praça

Campeonato Distrital de Escolas A – 2008/2009

4ª Jornada – Palmelense Futebol Clube 1 x 4 Ídolos da Praça

Na 4ª jornada da 1ª Fase participaram os seguintes jogadores: Gonçalo Marinheiro, Tiago Fortuna, Carlos Costa, Adriana Baguinho (C), Nelson Nunes, Rafael Rocha, Georgiy Chernobay, Bernardo Cruz, Ivo Mota, João Petinga, Sérgio Pinto e Tiago Jesus. A equipa inicial foi constituída pelos primeiros sete elementos.
A equipa entrou com uma boa atitude e a controlar o jogo, tendo criado algumas situações de finalização, às quais não deu o melhor seguimento. Como se costuma dizer no Futebol, “quem não marca arrisca-se a sofrer”. Aos 10 minutos sem o adversário ter chegado com perigo à nossa baliza e num lance que resultou de um erro do nosso Guarda-redes, foi assinalado livre indirecto dentro da nossa grande área, após o qual a bola ressaltou para a zona central, permitindo a equipa que o adversário rematasse sem oposição. Estava feito então o primeiro golo do adversário, tendo alguns dos nossos jogadores deitado a “toalha ao chão”. Os erros acontecem e temos de aprender a lidar com eles, “só não erra quem não joga”. O nosso Guarda-redes, apesar de toda a sua qualidade técnica, deixou-se abater psicologicamente, tendo sofrido outro golo numa situação infeliz. O terceiro golo, sofrido ainda na primeira parte, resultou de uma acção individual do nosso defesa central que resolveu “recrear-se com a bola” dentro da nossa grande área, fintando dois adversários. Após ter ultrapassado o primeiro e com todas as condições para lançar um contra-ataque, foi “para cima” de um segundo adversário, tendo perdido a bola em zona mais do que proibida. Como se costuma dizer “foi só encostar”. Aos 24 minutos após uma boa jogada, travada em falta, surgiu o nosso primeiro e único golo, através de grande penalidade.
Sintetizando, na primeira parte, de uma situação de domínio, com condições para controlar e vencer o jogo, passámos para uma situação de total desespero, sem entrega ao jogo, permitindo que o adversário fosse crescendo e circulando a bola com total à vontade. Aquela não era a nossa equipa.
Os jogadores sentem em demasia o resultado, quando este nunca é alvo de pressão. O que importa, o que me deixa satisfeito é vê-los jogar como uma equipa, “mandando” no jogo e aplicando as situações trabalhadas no treino. Se por estarmos a perder desistimos de jogar, então o que estamos a fazer em campo? Baixaram a cabeça, olhando para a relva...como se isso resolvesse o “problema”.
A única coisa que poderia fazer a diferença para a segunda parte era a atitude e vontade dos jogadores. Vamos ao jogo para jogar, porque gostamos do jogo. Então, independentemente do resultado, temos que fazê-lo com o maior prazer e toda a determinação durante o seu decorrer.

Citando Eugénio Lisboa:
(...) Ganhar é agradável.
Certo.
Mas não é de ganhar que se trata.
É de querer ganhar que se trata.
É de não desistir que se trata.
É de nunca se ficar satisfeito que se trata.
É de não amolecer que se trata.
É de não deixar ninguém ficar mal que se trata.

Jogar para ganhar.
Certo.
Mas perder como um campeão.
Porque não é ganhar que importa.
O que importa é tentar...

Na segunda parte, não conseguimos dar a volta ao resultado. Mas conseguimos ver uma equipa a lutar para o fazer, criando várias situações de finalização, quer em ataque organizado, quer em contra-ataque, quer de bola parada (colocando uma bola na trave após pontapé de canto). Esta segunda parte merecia certamente melhor “sorte” na finalização, oportunidades não faltaram. Acabámos por sofrer mais um golo aos 38 minutos, o único do adversário que surgiu na sequência de uma boa jogada.
No próximo jogo, dia 15.11.2008, deslocamo-nos ao campo do U.D.R. C. Figueiras.

O Treinador dos Escolas A
Ricardo Lopes

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