Benjamins A
Quintajense F.C – 3 x Palmelense F.C. - 1
9.ª Jornada,
Quinta do Anjo, 18 de Dezembro de 2010
Participaram neste jogo os seguintes jogadores: Xavier, Daniel, Afonso, Alexander, Duarte, Bernardo, Ricardo, Alexandre, João Tomas, João B. e Hugo.
Disputámos o nosso nono e último jogo da primeira fase do campeonato distrital de Benjamins A,
Na Quinta do Anjo, onde o Quintajense F.C. só tinha perdido um jogo, adivinhava-se um encontro bastante complicado para o Palmelense F.C..
Tentámos por em campo tudo aquilo que ao longo destes meses vimos aperfeiçoando nos treinos e que com o decorrer dos jogos fomos melhorando
Entrámos bem no jogo, com algumas jogadas de contra ataque, principalmente pelo corredor central onde tínhamos apostado tudo no nosso processo ofensivo, com transições rápidas e tentando explorar alguma falta de concentração do adversário.
Com o final do encontro e com o Quintajense a levar a melhor sobre nós mais não nós resta do que felicitar toda a equipa pelo excelente trabalho realizado até á altura.
Mais e emocionantes jogos nos esperam na segunda fase do campeonato onde tentaremos sempre e mais, mostrar o trabalho realizado por estes fantásticos jogadores.
Como não poderia deixar de ser, ums votos de umas boas festas, que o natal seja hoje e sempre com alegria e paz para todos são os mais sinceros votos que desejo a todos aqueles que fazem parte da família Palmelense.
Avaliação colectiva: Rendimento técnico-táctico: Bom ; Rendimento físico: Bom; Disciplina e Espírito Desportivo: Bom.
O Treinador, Nelson Guerreiro
Depois de duas derrotas pesadas sofridas nos dois últimos jogos, em que defrontámos duas das equipas mais fortes deste campeonato, queríamos neste jogo voltar às vitórias e terminar este ano da melhor maneira. Apesar de irmos defrontar uma equipa que ainda não tinha conseguido vencer nesse campeonato, sabíamos que para conseguir o nosso objectivo teríamos de manter uma boa organização e um correto posicionamento em campo, funcionar como equipa, ser agressivos defensiva e ofensivamente, para além de termos de nos conseguir adaptar ao terreno pelado.
Entrámos muito bem no jogo, muito concentrados, a conseguir recuperar rapidamente a bola quando não a tínhamos em nossa posse e fruto desta boa entrada marcámos o primeiro golo aos 53 segundos (Sérgio). Um excelente golo fruto de uma boa triangulação e boa movimentação coletiva, mas já antes deste golo tínhamos criado uma oportunidade para marcar. Mantivemos a boa atitude e esta primeira parte foi jogada quase exclusivamente no nosso meio campo ofensivo. Conseguimos marcar mais dois golos, aos 5 minutos (Vitorino) e aos 14 minutos (João), mas mais do que isso dispusemos de um grande número de oportunidades para marcar mais golos, tendo pecado apenas na finalização. Durante a primeira parte fizemos 13 remates, sendo 12 deles na direção da baliza, para além de termos conquistado 8 cantos, por outro lado o David apenas tocou na bola em 3 ocasiões.
A 2.ª parte já não foi tão boa. À semelhança do que se passou nos últimos minutos da 1.ª parte não estivemos tão concentrados, começámos a perder o nosso posicionamento, especialmente sem bola, ofensivamente quisemos resolver individualmente em vez de o fazer coletivamente e quando perdíamos a bola fomos muito pouco agressivos e muito lentos a recuar no terreno. Fizémos o 4 x 0 aos 31 minutos (Daniel), um golo cheio de sentido de oportunidade, no entanto sofremos um golo no minuto seguinte e este golo deu alento à equipa adversária. Dispusemos de várias oportunidades para fazer mais golos, fizemos 9 remates, mas apenas 2 na direcção da baliza, mas como o jogo estava muito aberto e demos demasiado espaços a equipa adversária aproximou-se mais vezes da nossa área e os últimos 5 minutos foram algo intranquilos para nós. Sofremos o 2.º golo aos 47 minutos e cometemos uma grande penalidade já nos descontos, que o David acabou por defender (repetindo a defesa da semana anterior).
Foi uma vitória totalmente justa, com coisas muito boas, mas também com alguns erros que não devemos repetir. Foi uma vitória importante para terminar o ano da melhor maneira e uma vitória que já merecíamos pelo que temos feito.
Vamos agora interromper as nossas actividades durante 2 semanas para comemorarmos o Natal e a entrada no novo ano e para além de desejar um excelente Natal e um ano de 2011 com tudo de bom, especialmente com muita saúde, para todos os jogadores e familiares, espero que em Janeiro voltemos todos com muita vontade de treinar e de aprender, mas especialmente que continuem todos a ter um grande prazer em jogar futebol.
O Treinador: Estêvão Gonçalves
O bom tempo e o relvado em estado razoável proporcionaram um bom desafio de futebol. Após seis jogos sem ganhar (3 empates e 3 derrotas) voltámos, merecidamente, às vitórias. Mantivemos o nosso sistema tático mais utilizado (GR-1-3-2) de modo a jogarmos em igualdade numérica em todo o campo numa estratégia “de risco” ponderada e assumida para tentarmos tirar a iniciativa do jogo à equipa adversária. Naturalmente que nem sempre foi possível colocá-la em prática adequadamente, mas o essencial foi percebido e interpretado pela maioria dos jogadores em muitos momentos do jogo. Apesar de algum equilíbrio no jogo inicialmente, abrimos o marcador aos 10 minutos e ampliámos aos 15 em duas finalizações com o pé fraco, a demonstrar a evolução verificada neste aspeto por alguns jogadores (viríamos a obter um outro golo após remate, também, com o pé fraco). Os 10 remates realizados no primeiro tempo evidenciaram uma ligeira supremacia da nossa equipa. 
No segundo tempo voltámos a estar melhores coletivamente ainda que tivéssemos concedido mais espaços ao médio-centro adversário. A boa circulação da bola e os ataques rápidos com as frequentes mudanças de posição de alguns jogadores continuaram a criar desequilíbrios na estrutura defensiva adversária o que nos possibilitou a obtenção de mais dois golos nos primeiros 15 minutos. Também sofremos dois golos na sequência de um livre direto e de uma recarga a um outro livre mas, rapidamente, voltámos a marcar e a concretizar mais dois golos nos últimos 5 minutos demonstrando a clara superioridade da nossa equipa. Rematámos por 6 vezes. 
Em resumo realizámos uma boa exibição com mais aspetos positivos do que negativos. Onde estivemos menos bem foi nas transições defensivas, em especial, na segunda parte, em que permitimos algumas situações de contra-ataque em inferioridade numérica no meio-campo defensivo (por acaso bem anuladas à entrada da área). Os jogadores manifestam-se, na sua maioria, bastante versáteis, jogando em qualquer posição o que nesta fase do seu desenvolvimento é muito importante.
Avaliação colectiva: Rendimento técnico-táctico: 3,6 (1-5); Rendimento físico: 3,9 (1-5); Disciplina e Espírito Desportivo: 8 (1-10); Média da equipa: 15,5; Melhor jogador: Marcelo Almada. 
Agora vamos de férias (dia 21), voltaremos aos treinos em 3 de Janeiro e o próximo jogo (o último desta fase) será apenas no dia 15 de Janeiro, em Palmela, com o Juventude Melidense.
Chegámos a este jogo depois de uma semana muito complicada, pois devido ao mau tempo não pudémos realizar qualquer treino e cerca de 50% dos jogadores esteve, e alguns ainda estão, constipados. Apesar destes contratempos entrámos muito bem no jogo e durante quase toda a primeira parte, especialmente durante os primeiros 15 minutos, fizemos um excelente jogo, tendo a equipa conseguido interpretar o que tinha sido pedido. Em termos defensivos conseguimos organizarmo-nos bem, quando perdemos a posse de bola recuperámos bem as nossas posições e fomos agressivos na luta pela posse de bola. Ofensivamente fizemos dos nossos melhores jogos, tendo as progressões no terreno sido feitas com constantes trocas de bola como tem sido treinado e pedido e não individualmente como tem sido hábito nos últimos jogos. Tivemos oportunidade de inaugurar o marcador, acabámos por empatar depois (David Alves) justamente e podíamos ter feito mais golos. Nos últimos 10 minutos não conseguimos manter a mesma qualidade de jogo, começámos a dar mais espaços ao adversário, mas principalmente começámos a sair “à queima” ao jogador com bola e facilitámos desta forma o seu trabalho, sendo o resultado ao intervalo (1x3) algo injusto para o que tínhamos feito durante os primeiros 25 minutos. 
A segunda parte foi totalmente diferente, infelizmente para nós para pior. Acumulámos erros em termos de posicionamento, sendo a recuperação quando perdemos a posse de bola cada vez mais deficiente. Recuperámos na maioria das vezes a passo, fomos cada vez menos agressivos na luta pela posse de bola, o que originou diversas situações de inferioridade numérica do(s) nosso(s) defesa(s) e de 2 e 3 jogadores aparecerem isolados frente ao David. Este mau posicionamento e a crescente falta de atitude competitiva fez com que ofensivamente deixássemos de funcionar bem, conseguindo apenas criar perigo em lances de contra ataque, os quais não conseguimos concretizar. A maioria dos golos sofridos foi demasiado consentida, sendo a resposta às adversidades muito má. A exemplo da jornada anterior baixámos os braços, deixámos de lutar e isso reflete-se no avolumar do resultado, especialmente nos últimos minutos de jogo. 
Temos que continuar a trabalhar para melhorar individual e coletivamente, tendo a consciência que independentemente do resultado ser mais ou menos nivelado devemos sempre manter os nossos princípios de jogo e a nossa organização como equipa, sendo determinante manter os níveis competitivos durante todo o jogo, mas essencialmente nunca perder o prazer em jogar.
Participaram neste jogo os seguintes 12 jogadores: André Sardinha, Bernardo, Diogo, Eduardo, Frederico, Georgiy, Gonçalo, Marcelo, Nelson, Rodrigo, Sérgio e Tiago.
Perante um adversário forte estipulámos uma estratégia de contenção no habitual sistema tático (GR-1-3-2) apostando nos contra-ataques e ataques rápidos com poucos jogadores para dispormos de mais espaços para finalizar. O maior ímpeto inicial do Vitória originou sofrermos dois golos nos primeiros 4 minutos pois demos mais espaços aos adversários no nosso meio-campo do que o desejado. Como a nossa equipa é forte psicologicamente ninguém desmotivou e procurou-se ter mais tempo de posse de bola o que foi conseguido com o decorrer do tempo. Fomo-nos acercando mais da área e baliza adversárias e disputando mais o jogo apesar da manutenção da estratégia. Chegámos ao intervalo mais confiantes nas nossas capacidades, apesar de estarmos em desvantagem por 2 a 3, mas com 7 remates realizados o que demonstra o razoável número de ocasiões de finalização criadas.
Na segunda parte começámos mal, de novo, ao permitirmos o quarto golo. Mas como a união faz a força e a equipa realiza sempre uma rotatividade entre todos os jogadores, demonstrámos boa capacidade física e demonstrámos que a nível técnico-tático a equipa já consegue ter momentos de boa qualidade contra equipas de nível superior. Assim, após termos reduzido para 3 - 4 mudou-se o sistema tático para GR-1-4-1 para dar mais profundidade ao nosso jogo ofensivo e criar desiquilíbrios e espaços no meio-campo, o que veio a resultar bastante bem. O jogo passou a disputar-se mais vezes próximo das duas áreas e, em mais uma combinação tática direta à entrada da área (tal como no terceiro golo), empatámos aos 56 minutos. Nos últimos 4 minutos ainda houve mais um golo para cada equipa e na última jogada do encontro quase conseguíamos a vitória. Efetuámos também 7 remates neste período, um dos quais à barra.
Em resumo foi um desafio muito bem disputado em que o Vitória teve mais tempo de posse de bola, conquistou mais cantos mas não teve flagrantes oportunidades de golo. A nossa equipa manifestou boa coesão defensiva, razoável entreajuda e boas transições ofensivas. A finalização também esteve a um nível positivo. A nível tático, apesar de algumas (naturais) insuficiências pontuais, genericamente a equipa esteve muito bem. O resultado final é justo. Foi a nossa melhor exibição desta época.
No próximo sábado, dia 18 de Dezembro, terminaremos os jogos oficiais em 2010, com um jogo em Pinhal Novo, às 11 horas, com o Playhouse.
Participaram neste jogo os seguintes 12 jogadores: André Sardinha, André Teixeira, Bernardo, Diogo, Eduardo, Frederico, Georgiy, Gonçalo, Nelson, Rafael, Ruben e Tiago.
Apesar do tempo frio e seco o (pequeno) pelado foi-se tornando pesado com o decorrer do jogo, bem como a bola que, neste jogo, tornou-se mais “pesada” que nos anteriores, designadamente na segunda parte. A estratégia preparada para este jogo levou em consideração as caraterísticas apontadas. Optámos por jogar em GR-1-3-2 estando estes dois avançados sempre no meio-campo adversário para receberem as bolas dos nossos restantes cinco jogadores mais perto da baliza adversária. Não fora duas infelicidades individuais, que originaram dois golos aos adversários, e tínhamos ido para o intervalo em vantagem pois, ofensivamente, estivemos relativamente bem na criação de situações de finalização mas só marcámos por duas vezes e efetuámos mais 6remates.
Para a segunda parte o Brejos de Azeitão recuou na tentativa de defender a vantagem obtida e jogou no ataque rápido e contra-ataque. Com menos espaços do que na primeira parte, a nossa equipa teve mais dificuldades em criar boas jogadas e oportunidades de golo, tendo-se assistido a várias situações de individualismo que devem ser evitadas pois revelam-se, na maior parte das vezes, infrutíferas. Infelizmente não conseguimos obstar aos poucos remates adversários que vieram a obter mais dois golos e nós só conseguimos reduzir praticamente no fim. Rematámos por 7 vezes neste período dos quais cinco à baliza (neste aspeto melhorámos).
Deste modo, não conseguimos levar de vencida a equipa adversária, que não nos foi superior mas que teve mais eficácia na finalização e adaptou-se melhor às condições de prática. Apesar de defensivamente, em termos coletivos, não termos estado mal, em alguns duelos individuais alguns adversários demonstraram ser superiores. Nos primeiros 30 minutos evidenciámos alguns bons momentos de circulação da bola que percorreram adequadamente as três fases do ataque.
Avaliação colectiva: Rendimento técnico-táctico: 3,4 (1-5); Rendimento físico: 3,9 (1-5); Disciplina e Espírito Desportivo: 7,9 (1-10); Média da equipa: 15,3; Melhor jogador: Georgiy Chernobay.
No próximo sábado, dia 11, jogaremos em Palmela, às 9 horas, com o Vitória F. C., de Setúbal.
Em termos competitivos este jogo ficou bastante condicionado logo antes de se iniciar, uma vez que, ao contrário do que estava combinado, a equipa adversária trouxe a sua melhor equipa de Benjamins, sendo a mesma quase exclusivamente constituída por jogadores nascidos em 2000. Deste modo, se por um lado conseguimos cumprir os dois principais objectivos definidos inicialmente, por outro fizemo-lo à custa da competitividade, não conseguindo de maneira nenhuma aplicar os nossos princípios de jogo e expondo os jogadores de um modo desnecessário. 
Participaram neste jogo os seguintes jogadores: André Simões, Daniel Pereira, David Alves, David Sousa, Fábio Fialho, Gonçalo Bolotas, Miguel Fialho, Nuno Janeiro, Ruben André, Tiago Duarte, Vitorino Santos e Yuri Pires.
No próximo sábado, dia 11, às 11h45, defrontaremos, em Palmela, a equipa do Sonho XXI, em jogo a contar para a 7.ª jornada do campeonato.
Partíamos para este jogo conscientes das dificuldades que nos esperavam pois iríamos defrontar uma equipa que tinha conseguido vencer todos os jogos que realizou. No local deparámo-nos com mais uma dificuldade para além da equipa adversária, uma vez que o relvado se encontrava bastante enlameado e com muitas poças de água. Se as condições eram e são sempre iguais para as duas equipas, não servindo de desculpa para nada, acabam sempre por condicionar mais a equipa constituída por jogadores menos fortes fisicamente, como é o nosso caso, e nós neste jogo nunca nos conseguimos adaptar ao estado do relvado.
Nos vários jogos que realizámos acabámos sempre por ter uma história diferente entre a 1.ª e a 2.ª parte desses jogos, no caso deste jogo temos que separar os primeiros 40 minutos dos últimos 10.
Este resultado (7 x 0) acaba por ser inteiramente justo e por refletir a superioridade da equipa adversária, principalmente na 2.ª parte. Perdemos contra uma equipa que nos foi superior em todos os capítulos do jogo, no entanto a nossa atitude nos últimos 1º minutos acabou por facilitar e agravar essa superioridade. Resta-nos levantar a cabeça e continuar a trabalhar para sermos cada dia melhores, procurando aprender com os nossos erros e sobretudo crescermos nas adversidades, não deixando que elas nos abatam e procurando sempre reagir ao insucesso.
No próximo sábado, dia 4, aproveitamos o facto de folgarmos para o campeonato e realizaremos um jogo treino com o V. Setúbal, às 16h00, em Palmela.