10.ª Jornada: Setúbal, 15 de Janeiro de 2011
Em jogo a contar para a 10.ª jornada do campeonato, deslocámo-nos a Setúbal para defrontar a equipa do C.D. Os Pelezinhos, tendo participado neste jogo os seguintes jogadores: André Simões, Daniel Pereira, David Alves, David Sousa, Fábio Almeida, Fábio Fialho, João Salazar, Nuno Janeiro, Ruben André, Sérgio Moreira (CAP), Tiago Duarte e Yuri Pires.
Durante esta semana finalmente conseguimos voltar às nossas rotinas e realizámos todos os treinos programados. Este facto conjugado com o que de positivo tínhamos feito nos jogos anteriores e alertados para a necessidade de melhorar o que de menos positivo tínhamos feito, fazia com encarássemos este jogo com muita confiança e com esperança de voltar às vitórias.
No entanto, as coisas não nos correram bem, não tendo conseguido dar sequência ao que de bom tínhamos vindo a fazer nos últimos jogos. Durante a primeira parte assistiu-se a um jogo muito equilibrado. Pela primeira vez jogámos com três defesas e tínhamos como estratégia definida garantir em primeiro lugar ter segurança defensiva e procurar controlar o jogo tendo uma boa posse de bola, aproveitando os espaços deixados pelo adversário. Durante quase toda a primeira parte não permitimos lances de grande perigo junto da nossa baliza. A equipa adversária rematou várias vezes de longe mas raramente acertou na nossa baliza e quando o fez foram sempre bolas fáceis para o David agarrar. Apesar de pressionados conseguimos quase sempre sair a jogar nos pontapés de baliza e nos lances em que a bola chegou às mãos do David conseguimos criar lances de 2 x 1 e 3 x 1 no meio campo adversário, mas fomos sempre muito lentos a decidir e procurámos sempre a jogada individual em detrimento de jogar coletivamente e as situações foram condenadas ao fracasso. Aos 16’ perdemos uma bola no centro do terreno quando estávamos a iniciar o processo ofensivo, a equipa foi apanhada desequilibrada e acabámos por sofrer o golo, mantendo-se esta desvantagem até ao intervalo.
Ao intervalo procurámos retificar algumas coisas e iniciámos a 2.ª parte a jogar no nosso sistema de jogo habitual, mas as alterações e os alertas feitos não surtiram efeito e nesta segunda parte não existimos como equipa. Estivemos demasiado apáticos, deixámos os jogadores adversários jogar sempre à vontade, fomos demasiado macios e ofensivamente simplesmente não existimos. Apenas conseguimos chegar à baliza adversária depois de termos sofrido o 2.º e 3.º golo aos 38’ e aos 43’. Em dois lances seguidos podíamos ter marcado primeiro com o David Alves a conseguir isolar-se dentro da área mas só com o guarda-redes pela frente rematou ao lado, e depois com o remate do Yuri a ser interceptado pelo defesa adversário. Não marcámos e aos 45’ sofremos o 4.º golo, tendo sofrido o 5.º golo já em período de descontos.
Tivemos um jogo para esquecer, especialmente durante a 2.ª parte. Foi sempre dito aos jogadores que o resultado não é nem nunca poderá ser o mais importante, importa sim a atitude individual e coletiva, o procurar fazer bem o que é pedido e sentir alegria e prazer no jogo. Esta derrota, pesada mas inteiramente justa, deixa um travo muito amargo sobretudo porque é em grande parte justificada pela falta de atitude competitiva da equipa e pela falta de alegria que os jogadores demonstraram ao longo do jogo. Como disse anteriormente o resultado não é o mais importante mas também não devemos ficar indiferentes à derrota, pelo que devemos todos refletir sobre a nossa atitude face aos golos sofridos e às derrotas.
No próximo sábado dia 22 recebemos em Palmela a equipa do Olímpico do Montijo às 10h30.
O Treinador: Estêvão Gonçalves
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