A.D.Quinta do Conde – Palmelense F.C. (2-1)
16 de Fevereiro de 2008
O Palmelense jogava neste jogo a possibilidade de ultrapassar o seu adversário directo na tabela classificativa. Actuaram neste jogo: Gonçalo Marinheiro, Bruno Lopes, Rafael Rocha, José Chainho, Adriana Baguinha, Frederico Silva, André Lopes, Tiago Caiado, Sérgio Pinto, Eduardo Rodrigues, Diogo Duarte e Carlos Rafael.
Foi pedido aos jogadores que fossem exemplares na sua atitude perante a competição, tendo estes demonstrado uma atitude muito boa ao nível do respeito pelos erros dos colegas, pelas opções do treinador, pelos adversários e árbitro. Todos estiveram atentos ao treinador e demonstraram empenho na procura de cumprir tacticamente o que lhes foi solicitado. Ficamos por isso satisfeitos com o desempenho dos nossos jogadores, apesar de não terem alcançado o resultado que todos pretendíamos.
O jogo foi equilibrado, existindo poucas oportunidades de golo para ambos os lados. No primeiro tempo o adversário dominou um pouco mais o jogo, mas sem criar grande perigo. No entanto, perto do intervalo a Quinta do Conde conseguiu concretizar um golo, numa jogada em que a nossa defesa permitiu um remate (defendido pelo Gonçalo) e uma recarga dentro da nossa área. Um minuto antes havíamos desperdiçado uma oportunidade flagrante (a melhor de todo o jogo) em que um jogador se isolou e não conseguiu concretizar.
No segundo tempo, nada havia a mudar na atitude dos jogadores, mas tínhamos que apostar na viragem do resultado. Queríamos fazê-lo logo no início do 2ºtempo, mas foi o adversário a voltar a marcar por volta dos 8 minutos. Conseguimos reduzir na jogada seguinte, com um belo passe longo efectuado pelo José Chainho para um Eduardo eficaz. Tínhamos 15 minutos pela frente para chegar a um melhor resultado, mas só fomos capazes de criar mais uma oportunidade flagrante para chegar ao empate, talvez o resultado mais justo.
Como balanço geral, pensamos que a equipa esteve bem a defender, mas faltou-lhe capacidade ofensiva para dominar o meio campo (sector mais forte do adversário) e ganhar mais bolas à defesa adversária.
Para o Rafael Rocha fica a indicação de que parece que “temos defesa” e de que é importante sabermos actuar em várias posições. Para o Gonçalo, fica o pedido para deixar de ficar frustrado/chateado quando perde ou sofre golos. A derrota faz parte do jogo, desafia-nos a fazer mais e melhor no próximo jogo e faz com que possamos a dar mais valor às próximas vitórias.
José Paulo Pinho
Coordenador Técnico da EFP
(Obs. hoje o José Paulo substituiu o Cláudio na condução da equipa, porque... vejam a noticia acima!)
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