1ª ELIMINATÓRIA - TAÇA DE PORTUGAL
FC BELENENSES 2 - 0 PALMELENSE FC
No passado Domingo, deslocámo-nos à Marinha Grande para defrontar o FC Belenenses. Por ironia do destino, iniciámos o jogo num ambiente muito favorável, com uma grande claque, com direito a tambores e megafones. À nossa claque habitual, juntou-se um grupo de adeptos do Vitória de Setúbal, que defrontava o União de Leiria no estádio municipal, situado próximo do nosso. Em resposta a tal apoio, iniciámos o jogo com uma atitude combativa e muito pressionante, resultando numa bola ao poste e numa recarga logo nos instantes iniciais, indicador de que a Equipa tinha como objectivo ultrapassar esta eliminatória. E que jeito nos tinha dado este golo numa fase tão precoce do jogo.
A equipa inicial foi constituída por: Adriana G., Jéssica Matos (Daniela Dinis), Rita Fernandes, Patrícia, Mafalda, Adriana Baguinho, Jéssica Garra, Andreia Gonçalves, Margarida (Mariana), Cátia e Joana Domingos (Andreia Mendonça). Foram ainda suplentes não utilizadas, a Rita Marques, Catarina Marques, Filipa e Raquel.
Quem julga um resultado de 2 a 0 pouco discutível, em campo ficou demonstrado que esta equipa merecia melhor sorte. Com o jogo bem disputado, mas bem controlado, fomos para o intervalo a perder por 1 a 0, golo resultante de um pontapé de canto, que seria à partida de fácil resolução. Quanto a mim resultado injusto pelo que se passou em campo na 1ª parte. À experiência adversária respondemos com mais disponibilidade física e com excelentes coberturas, pena não termos forçado mais o ritmo em duas ou três jogadas ofensivas, uma vez que defensivamente obrigámos as adversárias a realizar vários passes errados e recepções incompletas.
Na 2ª parte, entrámos com a expectativa de verificar quais as alterações que o adversário iria adoptar, uma vez que lhe competia fazer melhor. Reforçaram o seu meio-campo, avançando a sua central no terreno (jogadora por quem o ano passado passava todo o jogo da equipa), o que nos obrigou a alguns reajustes na dinâmica colectiva. Após acertadas as marcações, preparámos duas substituições para acelerar o ritmo do jogo, uma vez que o desgaste das adversárias era visível. No entanto, no instante que antecedeu as substituições, sofremos o 2º golo numa bola que ficou tempo a mais dentro da grande área sem ser atacada pela nossa linha defensiva, num momento de desconcentração que pagámos caro.
A equipa ressentiu-se um pouco, mas foi tentando responder, tendo conseguido chegar ao golo a cerca de 12 minutos do final do tempo regulamentar. Após a Cátia ter realizado um pico de 20 metros, de ter sentado a guarda-redes e de ter colocado a bola dentro da baliza, eis que uma bandeirola se levanta, contra a indignação e incompreensão de todos, sobretudo porque a jogada se passou na linha do nosso banco. Os ses de pouco valem, mas pelas características do jogo aquele golo dar-nos-ía outra alma para os minutos finais.
Pelo menos o prolongamento seria um fim mais justo. Mas como no Futebol a justiça é relativa, perdemos o jogo, mas ganhámos a atitude certa, preparámos a equipa para que no próximo fim de semana a resposta possa ser melhor e demonstrámos, sobretudo, que mais do que o valor das adversárias, a forma como abordamos o jogo e cada lance são determinantes para o resultado de cada confronto.
Domingo, dia 6, recebemos o Bobadelense no Complexo Municipal às 15 horas.
Treinador: Ricardo Lopes
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