15.ª Jornada: Alcochete, 26 de Fevereiro de 2011
Em jogo a contar para a 15.ª jornada do campeonato deslocámo-nos a Alcochete para defrontarmos a equipa do G.D. Alcochetense, tendo participado neste jogo os seguintes jogadores: André Simões, Daniel Pereira, David Alves, David Sousa, Fábio Almeida, Fábio Fialho (CAP), João Salazar, Nuno Janeiro, Sérgio Moreira, Tiago Duarte, Vitorino Santos e Yuri Pires.
Apesar de estarmos conscientes das dificuldades que iríamos encontrar, esperávamos neste jogo conseguir dar continuidade ao excelente jogo que tínhamos feito na jornada anterior, no entanto foi precisamente o contrário que aconteceu. O jogo que realizámos acabou por ser um reflexo da péssima semana de treinos que tivemos, durante a qual os jogadores estiveram sempre muito desconcentrados e numa constante brincadeira, o que originou que os exercícios não tivessem resultado e os objectivos propostos não tivessem sido minimamente atingidos.
Ao longo da primeira parte o jogo foi bastante disputado a meio campo, apesar de algum ascendente por parte da equipa do Alcochetense, especialmente devido à nossa apatia e falta de atitude. Ofensivamente não conseguimos aplicar os nossos princípios, jogámos demasiado longe uns dos outros, movimentámo-nos pouco e mal e o jogador com bola procurou sempre resolver sozinho em vez de procurar resolver colectivamente e assim sendo acabámos por não conseguir rematar à baliza contrária. Defensivamente cometemos alguns erros, mas sem permitir muitos lances de perigo junto à nossa baliza, no entanto, ao longo do tempo fomos perdendo consistência e o resultado de 2x0 (6’ e 20’) ao intervalo acabava por ser justo.
Durante o intervalo procurámos corrigir o que não estava bem, mas principalmente alertar para a necessidade de mudar a nossa atitude, no entanto as coisas não se alteraram para melhor, acabando por piorar. Logo no primeiro minuto sofremos o 3x0 e se durante os primeiros 5’ conseguimos equilibrar o jogo, nos 2’ seguintes sofremos 3 golos e estes acabaram por ser fatais. Psicologicamente ficámos arrasados, nunca conseguimos manter a posse de bola e não conseguimos chegar à área contrária. O jogo foi quase sempre disputado no nosso meio campo, perdemos o sentido posicional e fomos acumulando erros, os lances de perigo junto à nossa baliza foram-se sucedendo e praticamente todos os remates que o adversário fez resultaram em golo.
O resultado, demasiado pesado, acaba por penalizar o nosso péssimo jogo, mas principalmente a nossa falta de atitude e de concentração. Acabámos o jogo sem fazer um único remate à baliza e sem sequer termos entrado dentro da área adversária e voltámos a não conseguir reagir às adversidades.
Já começam a ser demasiado repetitivos os alertas para a falta de atitude competitiva da generalidade dos jogadores, que se acaba por reflectir nas nossas prestações e por consequência nos resultados, no entanto, neste jogo para além de algumas coisas negativas que são recorrentes passaram-se outras situações que não se devem nem podem repetir, mas estes são assuntos que serão tratados entre nós durante a semana.
No próximo sábado, dia 5, receberemos em Palmela às 11h00,a equipa da Playhouse S.A..
O Treinador: Estêvão Gonçalves
Em jogo a contar para a 15.ª jornada do campeonato deslocámo-nos a Alcochete para defrontarmos a equipa do G.D. Alcochetense, tendo participado neste jogo os seguintes jogadores: André Simões, Daniel Pereira, David Alves, David Sousa, Fábio Almeida, Fábio Fialho (CAP), João Salazar, Nuno Janeiro, Sérgio Moreira, Tiago Duarte, Vitorino Santos e Yuri Pires.
Apesar de estarmos conscientes das dificuldades que iríamos encontrar, esperávamos neste jogo conseguir dar continuidade ao excelente jogo que tínhamos feito na jornada anterior, no entanto foi precisamente o contrário que aconteceu. O jogo que realizámos acabou por ser um reflexo da péssima semana de treinos que tivemos, durante a qual os jogadores estiveram sempre muito desconcentrados e numa constante brincadeira, o que originou que os exercícios não tivessem resultado e os objectivos propostos não tivessem sido minimamente atingidos.
Ao longo da primeira parte o jogo foi bastante disputado a meio campo, apesar de algum ascendente por parte da equipa do Alcochetense, especialmente devido à nossa apatia e falta de atitude. Ofensivamente não conseguimos aplicar os nossos princípios, jogámos demasiado longe uns dos outros, movimentámo-nos pouco e mal e o jogador com bola procurou sempre resolver sozinho em vez de procurar resolver colectivamente e assim sendo acabámos por não conseguir rematar à baliza contrária. Defensivamente cometemos alguns erros, mas sem permitir muitos lances de perigo junto à nossa baliza, no entanto, ao longo do tempo fomos perdendo consistência e o resultado de 2x0 (6’ e 20’) ao intervalo acabava por ser justo.
Durante o intervalo procurámos corrigir o que não estava bem, mas principalmente alertar para a necessidade de mudar a nossa atitude, no entanto as coisas não se alteraram para melhor, acabando por piorar. Logo no primeiro minuto sofremos o 3x0 e se durante os primeiros 5’ conseguimos equilibrar o jogo, nos 2’ seguintes sofremos 3 golos e estes acabaram por ser fatais. Psicologicamente ficámos arrasados, nunca conseguimos manter a posse de bola e não conseguimos chegar à área contrária. O jogo foi quase sempre disputado no nosso meio campo, perdemos o sentido posicional e fomos acumulando erros, os lances de perigo junto à nossa baliza foram-se sucedendo e praticamente todos os remates que o adversário fez resultaram em golo.
O resultado, demasiado pesado, acaba por penalizar o nosso péssimo jogo, mas principalmente a nossa falta de atitude e de concentração. Acabámos o jogo sem fazer um único remate à baliza e sem sequer termos entrado dentro da área adversária e voltámos a não conseguir reagir às adversidades.
Já começam a ser demasiado repetitivos os alertas para a falta de atitude competitiva da generalidade dos jogadores, que se acaba por reflectir nas nossas prestações e por consequência nos resultados, no entanto, neste jogo para além de algumas coisas negativas que são recorrentes passaram-se outras situações que não se devem nem podem repetir, mas estes são assuntos que serão tratados entre nós durante a semana.
No próximo sábado, dia 5, receberemos em Palmela às 11h00,a equipa da Playhouse S.A..
O Treinador: Estêvão Gonçalves
9 comentários:
A aptidão para o treino de jovens é algo que deve ser intrínseco ao técnico. Por muita experiência que se tenha no futebol, existem diversos aspectos relacionados com a gestão de emoções e pedagogia, que não se aprendem.
Quando, após estes meses de adaptação ao grupo, o treinador diz que "já começam a ser demasiado repetitivos os alertas para a falta de atitude competitiva da generalidade dos jogadores", será que a dificuldade estará nos pequenos atletas ou no adulto responsável pela sua gestão emocional?
Acredito que o treinador, com toda a certeza, estará a dar o seu melhor, mas, vejo diariamente, aspectos do treino e do jogo (e não menciono nada relativo a pormenores técnicos) que demonstram a sua falta de aptidão para esta faixa etária. Algo que, as entidades responsáveis pela Escola de Formação, deveriam ter em conta na distribuição dos técnicos.
Enc.Educação Benjamim B
É só para dizer que estou em desacordo total com o comentário anterior. A equipa é fraquinha, portanto não há milagres.
Talvez não tenha sido claro...
mas se LER COM ATENÇÃO, não referi nada sobre resultados ou questões técnicas.
Pegando no comentário do treinador relativo à atitude e disciplina, relacionei-o com a capacidade e aptidão do próprio para instruir atletas destas idades.
MELHORES RESULTADOS poderiam, realmente, ser um milagre!... Sobre isso, concordo consigo.
Mas a ATITUDE E COMPORTAMENTO dos atletas, essa é fácil de delinear. Ou não fossem simples crianças, POSSIVEIS DE MOLDAR à vontade de um adulto competente e apto. E isto não é nenhum milagre...
Permita-me voltar a discordar do comentário. O grupo está a meio de uma etapa, pelo que é cedo, na minha perspectiva, para inferir resultados ao nivel daquilo que advoga(atitudes,comportamentos, etc.).Talvez no final da época haja processos consolidados(ou não) e nessa altura se possam fazer avaliações mais correctas.Já agora tambem lhe digo que há crianças bastante difíceis de MOLDAR, e certamente que os culpados não serão só os treinadores. Tambem aqui não há milagres...
Atitute e comportamento dos atletas devem ser delineadas em CASA. Não durante os treinos. Não coloque essa responsabilidade no treinador.
Treinador é aquele que TREINA e parece-me que isso ele sabe fazer. O que ele, de facto não pode é fazer milagres quando os meninos apresentam-se com garra umas vezes e completamente apáticos noutras vezes!
Se calhar andam sob demasiada pressão com os comentários que ouvem das bancadas...
Vou então dar-lhe o benefício da dúvida, relembrando-o, no entanto, que a época tem 10 meses... e neste momento já vamos no 7ºmês! O meio da etapa já foi ultrapassado.
Mas farei a minha avaliação no final da temporada, como me aconselha.
Quem acha que um TREINADOR DE FORMAÇÃO apenas TREINA, realmente terá pouca noção das necessidades e obrigações na aprendizagem de um atleta destas idades.
A esse comentário, não perderei nem mais um segundo a argumentar. Desnecessário.
Só é desnecessário argumentar, porque "contra factos não há argumentos".
Realmente um treinador não treinará somente. Poderá ajudar a desenvolver nos jovens atletas algumas competências, tais como responsabilidade e espírito de equipa, que, a meu ver, estes meninos têm vindo a revelar. Agora, tenha santa paciência, ATITUTE e COMPORTAMENTO aprende-se em CASA - é responsabilidade que não dá para passar a outros. É responsabilidade que 20€ mensais não pagam.
Deixo-vos um conselho como vosso colega e pai: não coloquem demasiada pressão sobre os vossos filhos. Não os rebaixem nem deitem a baixo cada vez que as coisas não correm bem. Pois quando as coisas correm bem sabem felicitá-los, teremos também que insentivá-los quando as coisas correm menos bem. Incutindo neles sempre agressividade e competividade em todos os jogos. Resumidamente temos que retirar pressão sobre os ombros deles. Não os critiquem nem mandem bocas da bancada.
Tudo isso faço eu ao meu filho Fábio Almeida não me estando a gabar mas sim a aconselhar e com isso ele atinge os objectivos minimos, muitas das vezes supera esses mesmos objectivos.
POR FAVOR PAREM...há miúdos que conseguiam atingir melhores resultados se não tivessem tanta pressão sobre eles. Não acusem o Treinador pois todos nós somos culpados. Força Benjamins B.
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