EFPalmelense 1 - 6 União Santiago do Cacém
Este encontro, o último jogo do campeonato, ficou marcado pela alteração do horário do jogo sem pré aviso aos principais interessados, obrigando os jovens atletas a jogar ao meio dia, hora de um calor insuportável.
Participaram no jogo os seguintes atletas:
Marcelo, Vítor, André, Alexandre, João, Pedro, Xavier, Paulo, Carolina, Filipe, Rodrigo e Gonçalo Pereira.
Foi mais um jogo em que foi possível observar o boa capacidade da equipa em manter a posse de bola e organização colectiva em progredir para lances ofensivos. Ao mesmo tempo é perceptível a ineficácia na transição ataque-defesa em que a equipa sofre golos por insuficiência técnica. Estes erros levam ao desanimo de alguns jogadores, que desequilibram o jogo colectivo, o que leva ao avolumar dum resultado negativo e, também, injusto.
Uma breve nota positiva para o empenho dos jogadores e exprimir a satisfação de treinar esta equipa, com jovens fantásticos e que tanto têm evoluído nos diversos aspectos técnico-tácticos, bem como na evolução extraordinária a nível de atitudes, comportamentos e capacidade de estar atento, bem como no crescimento humano.
Em termos gerais faço um balanço positivo da nossa presença neste campeonato tendo em conta a moral desportiva que me faz andar no futebol juvenil.
Julgo que a prática regular de desporto ajuda a desenvolver bons comportamentos sociais e a evitar atitudes violentas, mas para algumas pessoas que nos acompanham e a maioria dos treinadores que pude observar, apenas se preocupam com o rendimento dos atletas e não valorizam o seu papel enquanto educadores.
Enquanto treinar crianças desta tenra idade não vou limitar-me a trabalhar a vertente de rendimento dos atletas.
Para muitos praticantes nestas idades, devido à forma como os treinos estão organizados, surge o desencanto, por haver uma enorme preocupação com o rendimento de topo, quando a maior parte dos jovens espera obter prazer e autonomia.
É dramático ver famílias a pressionar, para a obtenção de resultados, não só os jovens como os próprios treinadores e árbitros, gerando situações contrárias à ética desportiva.
A todos que gostam de futebol e desporto em geral, entendam que tem de haver uma modificação na forma como se ensinam e se treinam os atletas.
Perante este cenário, só lamento não puder levar todos os jogadores para todos os jogos. Mas para tudo há regras, e temos de aceitá-las e encará-las com normalidade, pois sem elas haveria menos organização.
No próximo mês ainda treinamos no horário habitual.
Pelo treinador,
Daniel Guerra.
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