Escola de Formação Palmelense: INFANTIS B

22 de fevereiro de 2010

INFANTIS B

TORNEIO DO PINHALNOVENSE

Após o resultado mais desnivelado (marcados x sofridos) que a equipa sofreu nos últimos dois anos (PFC1 x 7 Barreirense), participámos no Torneio do Pinhalnovense (Carnaval).

Equipa: Gonçalo Marinheiro, Carlos Costa, João Petinga, Tiago Jesus, Nelson Nunes, Rafael Rocha, Ruben Moreira, Adriana Baguinho, Georgiy Chernobay, Gonçalo Cruz, Jorge Osório e Marcelo Almada.

Se no ano transacto discutimos o 1º lugar com o Pinhalnovense, este ano, com equipas mais fortes (Sporting, Fabril), realizámos a exibição mais descolorida neste tipo de eventos. Recordo as boas exibições alcançadas no Torneio do Peso (1º lugar), no Nacionalito, bem como já este ano no Torneio de Linda-a-Velha (Benfica, Estoril).

A equipa apresentou-se muito apática, sem personalidade, sem alegria e com pouca motivação durante o decorrer dos dois dias do torneio. Quando assim é dificilmente se conseguem boas exibições. Sofremos 11 golos, sem conseguir marcar qualquer golo.

1º jogo: Pinhalnovense 1 x 0 PFC (auto-golo)

2º jogo: PFC 0 x 7 Sporting (Escolas A, vencedores do torneio. 6-3 contra SLB na final)

3º jogo: Fabril 3 x 0 PFC

Como podemos estar desmotivados quando defrontamos um Sporting (com jogadores de todo o país)? Este jogo que temos esporadicamente deveria ser uma fonte extra de entusiasmo e de motivação. Temos que repensar a nossa mentalidade Equipa, sobretudo quando são os primeiros a afirmar que jogam pela diversão e prazer em jogar.

PALMELENSE FC 1 x 4 VITÓRIA FC

Este foi o jogo que marcou o início da 2ª volta (14ª jornada). Com lesões, doença e motivos pessoais, foram dez os atletas convocados: Gonçalo Marinheiro, Tiago Jesus, Ruben Moreira, Nelson Nunes, João Petinga, Rodrigo Constantino, Rafael Rocha, André Teixeira, Adriana Baguinho e Marcelo Almada.

Relembrando a boa exibição da 1ª volta, onde empatámos1 a 1, mas onde procurámos sempre a vitória, num jogo de grande solidez defensiva e com transições rápidas para o ataque.

Poderia alongar-me neste “resumo”, mas penso que bastará dizer que sofremos golos aos 4 min, aos 7 min e aos 7 min e 26 segundos, com apatia total durante os 10 minutos iniciais. Só a partir do 4º golo, aos 19 min, começámos a reagir. Reduzimos aos 25 min (Rafael), fixando o resultado final.

Sem demérito para o Vitória, que entrou bem, mas com esta atitude e desconcentração inicial é fácil para qualquer adversário.

Assim, pela primeira vez desde que estamos juntos, temos um saldo negativo entre golos marcados e golos sofridos (28 -32). O ano transacto fomos das equipas menos batidas e este ano até à 10ª jornada continuávamos nos quatro menos batidos (14 golos sofridos). Nas últimas 4º jornadas (estamos na 14ª), sofremos 18 golos, mais 4 do que nas dez primeiras jornadas, continuando ainda assim entre as seis equipas menos batidas.

É certo que nestas quatro jornadas tivemos três jogos difíceis,com o 1º, o 2º e o 4º classificados, mas ainda assim são golos a mais para uma equipa que sempre se destacou pela pressão constante sobre a bola e pelo pouco espaço concedido aos adversários teoricamente mais fortes. Não se trata, quanto a mim, de um problema de metodologia ou processos de treino, mas sobretudo de falta de atitude, combatividade e de vontade de vencer.

Após o intervalo, conseguimos melhorar bastante a combatividade e a pressão sobre o portador da bola, bem como a entreajuda, procurando a posse de bola, deixando uma imagem final de uma equipa lutadora, que nos dá esperanças para que a partir daqui tudo normalize.

Não estamos a treinar mal, o problema principal (e com pouca lógica) é não aplicarmos no jogo aquilo que definimos como compromissos durante as sessões de treino.