No passado Domingo, dia 27 de Março, “recebemos” no relvado do Complexo Municipal a equipa de A-DOS-FRANCOS. Para esta difícil tarefa não pudemos contar com a castigada Oriana, nem com as lesionadas Mariana e Andreia, apesar desta última se encontrar equipada no banco de suplentes. Para completar este quadro menos positivo, decorriam 49 segundos de jogo quando a Adriana, guarda-redes, teve que ser substituída por lesão.
Participaram as seguintes jogadoras: Adriana (Joana), Rita Silva, Rita Fernandes, Patrícia, Mafalda, Filipa, Jéssica (Daniela), Dádá (Margarida), Pisco, Mónica e Ana Chora. Suplentes: Andreia, Catarina, Daniela, Joana, Margarida.
Como já referi, no primeiro minuto de jogo fomos forçados a substituir a Adriana, tendo a Pisco assumido o papel de guarda-redes, realizando uma excelente exibição. O bem-estar da Adriana deixou-me mais apreensivo do que o facto da Pisco ter a difícil tarefa de a substituir, uma vez que em treino já tinha recolhido boas indicações de que esta atleta de campo tem todas as condições para ocupar uma posição tão específica como a de guarda-redes.
Ainda assim, a equipa ficou nervosa e ansiosa com esta situação, mas aos poucos fomos reagindo e a Pisco foi demonstrando às colegas que poderiam confiar. Numa primeira parte de maior contenção, a estreante guarda-redes e toda a linha defensiva estiveram num bom plano, não conseguindo evitar um golo antes do intervalo, ao sexto minuto de desconto. Foi sem dúvida um balde de água fria pelo esforço dispendido, mas em simultâneo, no global, a linha média esteve aquém do esperado, sendo pouco pressionante, deixando o adversário ganhar facilmente o meio campo.
Como já vem sendo habitual, a 1ª parte foi condicionada por faltas e lançamentos laterais assinalados ao contrário, bem como com uma agressão consentida sobre a Filipa, que foi pisada propositadamente a 5 metros do árbitro auxiliar, quando o jogo se encontrava 0 a 0. Enfim, sem ter sido mal educado, o expulso ia acabando por ser eu, pela ousadia de me ter dirigido ao Sr. Auxiliar “não viu a agressão à minha jogadora?”. Claro que não, segundo as adversárias um deles “é o primo da Cristiana”. Para além disso, a Federação deve andar a formar os árbitros para treinadores, uma vez que voltaram a fornecer feedbacks às adversárias durante o decorrer do jogo, segundo algumas das nossas jogadoras. Como é que nos podemos admirar que as equipas “pequenas”, ou “novas” acabem por desistir das competições femininas, existindo um núcleo duro?
Na 2ª parte, pretendendo disputar o jogo no meio-campo adversário, voltámos a colocar duas avançadas, utilizando apenas um trinco. A equipa entrou mais confiante, a Pisco teve menos trabalho e as oportunidades foram surgindo em contra-ataques, dois deles em situação de 2 x 1.
1 a 0 poderia ajustar-se pelo pouco que produzimos ofensivamente na 1ª parte, mas na 2ª começámos a justificar o golo do empate. No entanto, a 15 minutos do final, com a velha máxima do Futebol, após algumas situações de finalização desperdiçadas, sofremos o 2 golo na resposta a um ataque nosso. A partir daqui, a equipa quebrou e consentimos mais 1 golo, por falta de discernimento e de lutar até ao apito final.
Mais uma vez os pontos escaparam-nos, mas considerando as diferenças entre as duas equipas no 1º jogo da 1ª fase nas Caldas das Rainhas, fica o registo de uma evolução positiva a nível global. Falta-nos um pouco de sorte, mas sobretudo de confiança naquilo que podemos desenvolver em jogo e que já produzimos em treino.
Dificilmente se joga bem treinando mal. Treinando bem, o tempo será certamente bom conselheiro e os ventos irão soprar de outra maneira.
Esta semana, a Patrícia lesionou-se na aula de Educação Física, mais uma baixa de peso. Esperamos que a sua recuperação decorra pelo melhor, uma vez que é um elemento chave do grupo. Rápidas melhoras, com o reconforto de saber que podemos continuar a contar com o seu apoio moral e em simultâneo de que estaremos cá para a ajudar neste momento mais sensível.
Este fim-de-semana voltamos a fazer uma deslocação de “longa” distância, uma vez que defrontamos o Ouriense. Obrigado à Mãe da Oriana (Luisa Fernandes) que mais uma vez tratou de toda a logística do transporte.
O Treinador,
Ricardo Lopes
Em jogo a contar para a 19.ª jornada do campeonato recebemos em Palmela a equipa do G.D. Os Amarelos, tendo participado neste jogo os seguintes jogadores: André Simões, Daniel Pereira (CAP), David Sousa, Fábio Almeida, Fábio Fialho, João Salazar, Nuno Janeiro, Ruben André, Sérgio Moreira, Tomás Teles, Vitorino Santos e Yuri Pires.
Entrámos muito bem neste jogo, conseguindo criar várias situações de finalização, no entanto, apesar dos diversos remates efectuados acabámos por não conseguir marcar. Até cerca dos 10’ dominámos completamente o jogo, conseguindo com alguma facilidade chegar à área contrária, no entanto, fomos permitindo que a equipa adversária equilibrasse o jogo e em alguns lances de ataque rápido apanharam-nos descompensados e criaram perigo junto à nossa baliza. Aos 22’ finalmente conseguimos marcar (Yuri), aproveitando uma das muitas situações de finalização que conseguimos criar, colocando assim alguma justiça no marcador.
No início da 2.ª parte não estivemos tão bem. Não conseguimos ter qualidade na posse de bola, especialmente no nosso meio campo e junto à nossa área, demorando demasiado tempo a soltar a bola e falhando muitos passes, acabando por ser penalizados aos 28’ com o golo do empate. Depois de uma perda de bola na nossa área permitimos que o adversário rematasse à entrada da área sem oposição. Este golo sofrido acabou por nos despertar para o jogo. Reagimos muito bem e apenas 2’ depois voltamos a marcar (Yuri). Este golo deu-nos muita confiança e começámos a ganhar a posse de bola no meio campo, mantendo-a e chegando com frequência à área adversária e criando perigo. Dominámos completamente o jogo, não permitimos mais lances de perigo junto à nossa baliza e os lances de perigo a nosso favor foram acontecendo naturalmente, no entanto apenas aos 46’ acabámos por fazer o 3.º golo (Yuri) e “acabar” com o jogo.
No próximo sábado, dia 2, deslocamo-nos a Santiago do Cacém para defrontar a equipa da A.D. Luvas Pretas às 10h30. O Treinador: Estêvão Gonçalves
A pedido do 1.º de Maio disputámos este jogo da 4.ª jornada duas semanas após a data inicialmente prevista. Participaram neste jogo apenas os seguintes 10 jogadores (faltou o Eduardo por lesão na véspera e 5 outros jogadores estiveram impedidos): André Teixeira, Bernardo, Diogo, Frederico, Georgiy, Nelson, Rafael, Rodrigo, Ruben e Sérgio. Por não termos qualquer dos guarda-redes disponível ofereceram-se para defender a nossa baliza o Georgiy e o Sérgio tendo estado ambos bastante bem (só o Sérgio foi batido por uma vez e por um colega – autogolo). A nossa estrutura tática habitual – GR-1-3-2- voltou a ser utilizada durante todo o jogo e os jogadores já se habituaram às movimentações que esta obriga apesar de, a maioria, desempenhar várias posições no campo durante cada jogo. Começámos a jogar a favor do vento e em 10 segundos conquistámos um penalti que veio a ser concretizado cerca dos 45 segundos (melhor era impossível). Aos 10 minutos aumentámos para 0 – 2 num livre direto superiormente marcado. Até ao intervalo demonstrámos ser superiores e nos 7 remates realizados poderíamos ter ampliado a vantagem. Defensivamente houve situações de menor agressividade sobre o portador da bola que originaram remates à nossa baliza, quase sempre fora do alvo. Alguns livres conquistados pelo 1.º de Maio perto da nossa área também causaram algum perigo junto da nossa baliza. Na segunda parte poder-se-ia esperar uma maior pressão ofensiva da equipa adversária visto que iria jogar a favor do vento. Todavia, tal praticamente não se verificou porque a nossa equipa conseguiu, quase sempre, sair da área a jogar ou com a bola pelo chão ou em passes do guarda-redes com a mão que nos proporcionaram algumas boas transições ofensivas em ataque rápido, na sequência das quais viemos a ampliar a vantagem que, só não foi maior, por termos desperdiçado várias ocasiões de golo (em 7 remates) e por termos marcado um autogolo. Em resumo, a nossa equipa esteve bem em todos os aspetos do jogo inclusive a defender em igualdade numérica com boas entreajudas enquanto se realizava a contenção. Em termos ofensivos, apesar do campo ser relativamente pequeno, poderíamos ter realizado uma melhor circulação da bola e tê-la mais tempo em nosso poder. Faltaram, também, mais desmarcações nas costas. De qualquer modo foi uma exibição bastante positiva. Avaliação colectiva: Rendimento técnico-táctico: 3,8 (1-5); Rendimento físico: 4 (1-5); Disciplina e Espírito Desportivo: 8 (1-10); Média da equipa: 15,8; Melhor jogador: Rodrigo. No próximo sábado, dia 2 de Abril, às 9h30, jogaremos em casa com os nossos vizinhos do Clube Desportivo Pinhalnovense B. O Treinador: Eduardo Pereira

Tínhamos consciência que este seria um jogo bastante complicado, contra uma boa equipa, a qual está a fazer um bom campeonato e que na primeira volta nos tinha infligido uma derrota pesada. Para além da equipa adversária, encontrámos mais duas grandes adversidades: o campo pelado e o muito calor que se fez sentir durante o jogo.
Entrámos muito mal no jogo, estivemos demasiado apáticos e acabámos por ser penalizados por isso. Defensivamente demos demasiados espaços aos adversários e fomos pouco agressivos na disputa de bola, principalmente na nossa área. Aos 7’ estávamos já a perder por 3x0 e não tínhamos sequer chegado perto da área adversária. Em posse de bola apesar de termos conseguido sempre sair a jogar nos pontapés de baliza o segundo passe raramente entrou num colega, sendo jogada quase sempre para fora do campo. A partir dos 10’ conseguimos reagir, começando a ser mais agressivos na disputa de bola a meio campo e no meio campo ofensivo e quando ganhámos a bola conseguimos manter a sua posse e progredimos no campo através de trocas de bola. Jogámos mais perto da área adversária e fizemos um excelente golo (Fábio Almeida). No entanto, a apatia perto da nossa área manteve-se e acabámos por sofrer mais um golo.
Na 2.ª parte melhorámos em termos de atitude, conseguimos ter mais posse de bola, mas cometemos demasiados erros, posicionais e não só, e dentro e perto da nossa área permitimos que o adversário reagisse sempre mais rápido que nós o que acabou por ter consequências no avolumar do resultado. Depois de em 2’ (aos 27’ e aos 29’) termos sofrido 2 golos, conseguimos reagir bem, conquistámos uma grande penalidade, que falhámos, no entanto, os erros foram-se repetindo e acabámos por sofrer mais 3 golos.
Em determinados momentos do jogo provámos que sabemos fazer o que é pedido: fomos agressivos na luta pela bola, em sua posse progredimos no campo através de várias trocas de bola, mudámos o flanco de jogo, no entanto, cometemos demasiados erros. Estes erros, que não podem ser explicados apenas pelo calor e pelo piso pelado, acabaram por nos penalizar e contribuir para um resultado avolumado.
Depois de um jogo muito pouco conseguido na jornada anterior, durante o qual estivemos muito abaixo do que sabemos e podemos fazer, tínhamos nesta jornada uma tarefa muito complicada. Iríamos defrontar uma equipa que tem estado sempre na frente da classificação e que no jogo da primeira volta nos tinha vencido por 7x0. No entanto, em relação a esse jogo apesar do resultado desnivelado guardávamos a boa primeira parte que fizemos, disputando o jogo pelo jogo. Para além do valor da equipa adversária tivemos alguns problemas durante a semana que se refletiram no jogo. Durante a semana, por vários motivos, não contámos com todos os jogadores e isso reflectiu-se na convocatória para o jogo a qual só integrou 11 jogadores.
Relativamente ao jogo em si, começar pelo fim e dar os parabéns aos jogadores pela atitude que tiveram ao logo do jogo, pois apesar dos erros que cometemos, dos golos sofridos e da superioridade da equipa adversária lutaram sempre e nunca baixaram os braços. Face às limitações que afectaram a equipa muitos dos jogadores jogaram em posições diferentes das habituais e apesar de nestas idades ser fundamental para a sua formação experimentarem várias posições e de já o terem feito noutras situações, treinos ou jogos, notou-se a falta de rotinas, as quais se refletiram em alguns erros posicionais.
Os golos sofridos resultaram na sua generalidade de erros que cometemos e da demasiada passividade que demonstrámos, especialmente na nossa área. Depois de uma 1.ª parte em que apesar de sermos inferiores ao adversário foram raros os lances de perigo junto à nossa baliza, acabámos por sofrer 2 golos na sequência de pontapés de canto (5’ e 15’) e o 3.º golo no último minuto. Na 2.ª parte tivemos um período de algum desnorte e em 3 minutos sofremos 3 golos (33’ aos 35?), no entanto, ao contrário de outros jogos, reagimos muito bem, fomos mais pressionantes, ganhámos mais bolas a meio campo e conseguimos dividir o jogo jogando mais tempo no nosso meio campo ofensivo.
Apesar do resultado pesado, mas inteiramente justo, frente a uma equipa forte que justificou o porquê de estar na frente da classificação e que possui jogadores que individualmente fizeram a diferença, devemos guardar a atitude que tivemos e o modo como reagimos aos nossos erros e aos golos sofridos, não devendo no entanto esquecer o modo demasiado passivo como permitimos que os adversários jogassem e fizessem a maioria dos golos.
Na próxima jornada folgamos pelo que só voltamos a jogar para o campeonato no dia 19 de Março, quando nos deslocarmos à Pontes, para defrontar a equipa do Sonho XXI. No próximo sábado, dia 12, vamos no entanto aproveitar a folga para realizarmos em Palmela um jogo treino com a equipa do Fabril